Mart’nália e Luma Costa serão um casal de lésbicas em "pé na cova"

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


Mart’nália e Luma Costa fazem par romântico na comédia ‘Pé na Cova’, que estreia no dia 24, na Globo Juliana Alencar/Rio de Janeiro.

Miguel Falabella gosta mesmo de mexer no vespeiro dos preconceitos que envolvem o tema sexualidade. Não seria diferente em “Pé na Cova”, sitcom que estreia no dia 24, na TV Globo. Desta vez, o autor usa o humor para tratar da homossexualidade feminina. “Me interesso pelos excluídos”, resume ele, sem entrar no mérito da discussão de preconceitos.


Fato é que o autor  faz uma pequena transgressão com o novo humorístico, que terá uma temporada de 24  episódios. A começar pela escolha da ex-musa teen Luma Costa, de 24 anos, para formar casal com a cantora Mart’nália, homossexual assumida na vida real. A primeira é Odete Roitmann, uma jovem que sustenta a família fazendo strip-tease pela internet. A segunda é Tamanco, irmã de um travesti e dona de uma oficina mecânica no Irajá, bairro do subúrbio carioca onde se passa a história.


“Acho bom sair dos personagens convencionais. Sempre fiz a patricinha, a surfista, a lolita...”, enumera Luma, que diz não ter titubeado antes de aceitar o papel. “Fiz vários testes para conseguir a personagem. Estava na hora  de fazer algo diferente de mim. É uma grande chance”, diz


sem beijo/ Em seu primeiro papel na TV, Mart’nália, porém, não precisou ir tão longe de seu universo. “Sou eu mesma”, diverte-se ela, que foi convidada pelo próprio Falabella para atuar na produção. “Há alguns anos fizemos um musical juntos. Ele me ligou e eu aceitei”,  simplifica ela, que, em cena, usará o mesmo bonezinho que costuma usar nos palcos.


Animada com o projeto, Mart’nália diz não querer discutir preconceito com a personagem na TV. “Não é o lugar de nada disso, não”, opina ela, que, na ficção, não terá cenas quentes com a parceira de cena: “Elas dormem e  acordam juntas... Elas são um casal, mas não vão além disso”.


Beijo gay não está nos planos. E Falabella explica: “A gente ainda está  usando tacape e tanga”, ironiza, fazendo menção à época dos índios.

1 comentários:

  1. A imprensa não pode se prender a rejeição de algumas pessoas... viva a expressão de liberdade.. fora prenconceito...

    ResponderExcluir