
Mesmo com alguns setores vazios, a popstar Lady Gaga chegou a São Paulo com sua "Born This Way Ball Tour" disposta a botar as 50 mil pessoas presentes ao estádio do Morumbi (10 mil a mais que no Rio de Janeiro) para "just dance".
Não apenas, claro. Com o eco de sua legião de "little monsters", apelido com que a cantora chama seus fãs, Gaga como sempre pregou contra o bullying e a favor da igualdade de gêneros por meio de performances eletrizantes como a da faixa título de seu show.
"Born this Way", a canção cuja base musical bebe nas fontes de "Express Yourself" de Madonna, mostra Gaga nascendo de uma vagina inflável. Os fãs deliram, pulam e cantam cada verso a plenos pulmões. Ok. Todo mundo já sabe que Madonna foi pioneira nesse aspecto, mas por mais que o tema pareça batido, ao ver o público presente ao show é possível entender a importância que a "mother monster" tem para uma geração que ainda hoje sofre com a violência gerada pela intolerância.
Claro que isso tudo tem muito pouco a ver com música. Mas Lady Gaga não é só discurso. O poder de performance da americana se dá quando ela mostra sua superioridade vocal em hits como "Judas", o hino "Bad Romance" e as divettidas "Just Dance" e "Telephone".
Carismática com sua platéia fiel, Gaga conversa, diz que ama São Paulo e elogia a roupa de uma das presentes: "Nice fit, bitch!" ("Bela roupa, vadia!").
No segundo bloco, depois de entrar em cena montada em uma motocicleta cenográfica, com uma bailarina simulando sexo sobre si, Gaga diz que não dá a mínima para o que dizem dela. A fim do discurso, mostra a bunda, já sem grande parte das celulites que se espalharam como viral pela internet.
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